Aprendendo Inglês Com Vídeos #55: How Sugar Affects The Brain

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Aprendendo inglês com vídeos é uma série de posts em que traremos para vocês vídeos acompanhados de transcrições e traduções, pois este é um material de altíssima qualidade para qualquer estudante de inglês. A grande maioria dos vídeos virão do YouTube, assim como forma de retribuir aos criadores dos vídeos incríveis que vamos usar, pedimos que você sempre dê o seu “Gostei” no vídeo (ao clicar para reproduzir o vídeo você verá a opção “gostei” no próprio vídeo).

How Sugar Affects The Brain (Transcrição)

Picture warm, gooey cookies, crunchy candies, velvety cakes, waffle cones piled high with ice cream. Is your mouth watering? Are you craving dessert? Why? What happens in the brain that makes sugary foods so hard to resist? Sugar is a general term used to describe a class of molecules called carbohydrates, and it’s found in a wide variety of food and drink. Just check the labels on sweet products you buy.

Glucose, fructose, sucrose, maltose, lactose, dextrose, and starch are all forms of sugar. So are high-fructose corn syrup, fruit juice, raw sugar, and honey. And sugar isn’t just in candies and desserts, it’s also added to tomato sauce, yogurt, dried fruit, flavored waters, or granola bars. Since sugar is everywhere, it’s important to understand how it affects the brain.

What happens when sugar hits your tongue? And does eating a little bit of sugar make you crave more? You take a bite of cereal. The sugars it contains activate the sweet-taste receptors, part of the taste buds on the tongue. These receptors send a signal up to the brain stem, and from there, it forks off into many areas of the forebrain, one of which is the cerebral cortex. Different sections of the cerebral cortex process different tastes: bitter, salty, umami, and, in our case, sweet. From here, the signal activates the brain’s reward system.

This reward system is a series of electrical and chemical pathways across several different regions of the brain. It’s a complicated network, but it helps answer a single, subconscious question: should I do that again? That warm, fuzzy feeling you get when you taste Grandma’s chocolate cake? That’s your reward system saying, “Mmm, yes!” And it’s not just activated by food. Socializing, sexual behavior, and drugs are just a few examples of things and experiences that also activate the reward system.

But overactivating this reward system kickstarts a series of unfortunate events: loss of control, craving, and increased tolerance to sugar. Let’s get back to our bite of cereal. It travels down into your stomach and eventually into your gut. And guess what? There are sugar receptors here, too. They are not taste buds, but they do send signals telling your brain that you’re full or that your body should produce more insulin to deal with the extra sugar you’re eating.

The major currency of our reward system is dopamine, an important chemical or neurotransmitter. There are many dopamine receptors in the forebrain, but they’re not evenly distributed. Certain areas contain dense clusters of receptors, and these dopamine hot spots are a part of our reward system. Drugs like alcohol, nicotine, or heroin send dopamine into overdrive, leading some people to constantly seek that high, in other words, to be addicted.

Sugar also causes dopamine to be released, though not as violently as drugs. And sugar is rare among dopamine-inducing foods. Broccoli, for example, has no effect, which probably explains why it’s so hard to get kids to eat their veggies.

Speaking of healthy foods, let’s say you’re hungry and decide to eat a balanced meal. You do, and dopamine levels spike in the reward system hot spots. But if you eat that same dish many days in a row, dopamine levels will spike less and less, eventually leveling out. That’s because when it comes to food, the brain evolved to pay special attention to new or different tastes. Why? Two reasons: first, to detect food that’s gone bad. And second, because the more variety we have in our diet, the more likely we are to get all the nutrients we need.

To keep that variety up, we need to be able to recognize a new food, and more importantly, we need to want to keep eating new foods. And that’s why the dopamine levels off when a food becomes boring.

Now, back to that meal. What happens if in place of the healthy, balanced dish, you eat sugar-rich food instead? If you rarely eat sugar or don’t eat much at a time, the effect is similar to that of the balanced meal. But if you eat too much, the dopamine response does not level out.

In other words, eating lots of sugar will continue to feel rewarding. In this way, sugar behaves a little bit like a drug. It’s one reason people seem to be hooked on sugary foods. So, think back to all those different kinds of sugar. Each one is unique, but every time any sugar is consumed, it kickstarts a domino effect in the brain that sparks a rewarding feeling. Too much, too often, and things can go into overdrive.

So, yes, overconsumption of sugar can have addictive effects on the brain, but a wedge of cake once in a while won’t hurt you.

Como o Açúcar Afeta o Cérebro (Tradução)

Imagine cookies quentes e pegajosos, doces crocantes, bolos macios, cones de waffles até o topo de sorvete. Está com água na boca? Você está desejando sobremesa? Por que? O que acontece no cérebro que faz comidas açucaradas tão difíceis de resistir? Açúcar é um termo geral usado para descrever uma classe de moléculas chamadas carboidratos, que é encontrado em uma ampla variedade de comidas e bebidas. Basta verificar os rótulos dos produtos doces que você compra.

Glicose, frutose, sacarose, maltose, lactose, dextrose e amido, são todos formas de açúcar. Também são o xarope de alta frutose de milho, suco de fruta, açúcar cru e mel. O açúcar não está somente nos doces e sobremesas, ele também é adicionado ao molho de tomate, iogurte, frutas secas, águas aromatizadas ou barras de granola. Como o açúcar está em todo lugar, é importante entender como ele afeta o cérebro.

O que acontece quando o açúcar toca a sua língua? E, comer um pouco de açúcar faz você desejar mais? Você dá uma mordida em um cereal. O açúcar que ele contém ativa os receptores de sabor doce, parte das papilas gustativas na língua. Esses receptores enviam um sinal para o tronco cerebral, e de lá, ele se divide para muitas áreas do cérebro anterior, das quais uma é o córtex cerebral. Seções diferentes do córtex cerebral processam sabores distintos: amargo, salgado, umami, e no nosso caso, doce. A partir daqui, o sinal ativa o sistema de recompensas do cérebro.

Esse sistema de recompensas é uma série de caminhos elétricos e químicos através de várias regiões diferentes do cérebro. É uma rede complicada, mas ela ajuda a responder uma pergunta única e subconsciente: Eu devo fazer isso de novo? Aquele sentimento quente e distorcido que você tem quando você experimenta o bolo de chocolate da vovó? Esse é o seu sistema de recompensas dizendo “humm, sim!” E ele não é somente ativado pela comida. Socialização, comportamento sexual e drogas, são somente alguns exemplos de coisas e experiências, que também ativam o sistema de recompensas.

Mas ativar demais esse sistema de recompensas desencadeia uma serie de enventos ruins: perda de controle, desejo e maior tolerância ao açúcar. Vamos voltar à nossa mordida de cereal. Ela viaja para o seu estômago e finalmente para o seu intestino. E advinha? Existem receptores de açúcar aqui também. Eles não são papilas degustativas, mas eles enviam sinais informando o seu cérebro que você está cheio, ou que o seu corpo deveria produzir mais insulina para lidar com o açúcar extra que você está comendo.

A moeda principal do nosso sistema de recompensas é a dopamina, um importante neurotransmissor químico. Há muitos receptores de dopamina no cérebro anterior, mas eles não são distribuídos uniformemente. Certas áreas contém densos aglomerados de receptores, e esses pontos quentes de dopamina são uma parte do nosso sistema de recompensas. Drogas como o álcool, nicotina ou heroína, enviam dopamina em larga escala (muito rapidamente), levando algumas pessoas a constantemente procurar aquela sensação, em outras palavras, ficar viciado.

O açúcar também faz com que a dopamina seja liberada, embora não tão violentamente quanto as drogas. O açúcar é raro entre os alimentos indutores de dopamina. O brócolis, por exemplo, não tem nenhum efeito, o que provavelmente explica porque é tão difícil fazer as crianças comerem seus legumes.

Falando em comidas saudáveis, vamos dizer que você está faminto e decide comer uma refeição balanceada. Você come e os níveis de dopamina sobem nos pontos importantes do sistema de recompensa. Mas se você comer esse mesmo prato por muito dias em sequência, os níveis de dopamina vão subir menos e menos, e finalmente se nivelar. Isso é porque quando se trata de comida, o cérebro evoluiu para prestar atenção especial a novos sabores diferentes. Por que? Duas razões: primeiro, para detectar comida estragada. E segundo, porque quanto mais variedade nós tivermos em nossa dieta, é mais provável que nós consigamos todos os nutrientes que precisamos.

Para manter essa variedade, nós precisamos ser capazes de reconhecer uma comida nova, e mais importante, nós precisamos querer continuar comendo novas comidas. E é por isso que os níveis de dopamina caem quando uma comida se torna chata.

Agora, de volta àquela refeição. O que acontece se no lugar do prato saudável e balanceado, você comer comida rica em açúcar (em vez disso)? Se você raramente come açúcar ou não come muito açúcar de uma vez, o efeito é similar ao da refeição balanceada. Mas se você comer demais, a resposta da dopamina não se nivela.

Em outras palavras, comendo muito açúcar, (você) vai continuar se sentindo recompensado. Desta maneira, o açúcar se comporta um pouco parecido como uma droga. Esta é uma das razões pela qual as pessoas parecem ser vidradas em comidas açucaradas. Então, pense novamente em todos aqueles diferentes tipos de açúcar. Cada um é único, mas toda vez que qualquer açúcar é consumido, ele inicia um efeito dominó no cérebro que desencadeia um sentimento de recompensa. Excesso e frequência excessiva, e as coisas podem disparar intensamente.

Então sim, o consumo exagerado de açúcar pode ter efeitos viciantes no cérebro, mas uma fatia de bolo de vez enquando, não vai te fazer mal.

Espero que vocês tenham gostado do vídeo de hoje e da transcrição/tradução! Como sempre, não deixem de visitar o vídeo no Youtube e dar o seu “gostei”, pois assim vocês estão ajudando o trabalho dos criadores desses vídeos incríveis! Link para o vídeo no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=lEXBxijQREo Abração e bons estudos a todos vocês!